Tragédia na 287 é destaque no Diário de SM Postado terça-feira, 24 de março de 2009 ás 11:42
O Diário de Santa Maria, na edição de hoje, aborda a tragédia ocorrida domingo na BR 287, onde um menino de 12 anos acabou perdendo o braço. Leia a Matéria:
Um acidente entre uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santiago e o menino Luciano Lopes Machado, 12 anos, que andava de bicicleta na BR-287, na área urbana, provocou a amputação de parte do braço esquerdo do garoto. O atropelamento foi às 18h20min de domingo. Ontem, a Delegacia de Delitos de Trânsito de Santiago abriu inquérito para apurar as causas do acidente. Segundo o chefe da 12ª Delegacia da PRF de São Borja – responsável pela unidade de Santiago –, Assis Fernando da Silva, a viatura, uma blazer, fazia uma ronda de rotina enquanto Luciano e mais três ciclistas andavam no acostamento da pista, no mesmo sentido. Em determinado momento, Luciano teria entrado na rodovia repentinamente para fazer a travessia, provocando a colisão. Conforme Silva, o policial que dirigia a viatura respeitava o limite de velocidade da rodovia: 60 quilômetros/hora.
– Infelizmente, o garoto não observou a viatura e entrou na pista. O policial chegou a invadir a pista contrária para tentar evitar a colisão, mas não foi possível. A colisão aconteceu somente na divisória entre as duas pistas, o que mostra o esforço para tentar evitar o acidente – afirma Silva.
Ontem pela manhã, uma equipe da delegacia foi até o local do choque averiguar as causas do acidente. Esta semana, o delegado de Trânsito João Carlos Brum Vaz também deve ouvir o pai do garoto – que era um dos ciclistas que acompanhavam Luciano – e outros dois meninos que faziam o mesmo trajeto.
Segundo o delegado, o pai de Luciano teria dito aos policiais, no domingo, que dois ciclistas atravessaram a pista, e que o filho teria sido o terceiro a tentar a travessia.
– Essas são informações extraoficiais. Esta semana devo ouvir o pai e os demais ciclistas que são as principais testemunhas desse caso. Em menos de 30 dias, deveremos terminar a apuração – diz o delegado.
Conforme o chefe da 12ª Delegacia da PRF, a perícia deve definir as circunstâncias do acidente. No entanto, a versão dos policiais que estavam na viatura seria de que o guidom da bicicleta do garoto ficou presa no painel da camioneta. Com isso, o corpo de Luciano teria batido no carro e depois sido projetado para o lado, o que explicaria a amputação do braço. A mesma viatura que atropelou o menino, foi a que o socorreu e o levou ao Hospital de Caridade de Santiago.
Atendimento - De acordo com a diretora técnica do hospital, Sonia Nicola, Luciano chegou ao hospital por volta das 18h35min e, minutos depois, um mototaxi teria trazido a parte do braço esquerdo que foi arrancada no acidente. A amputação ocorreu na região do cotovelo. A médica informou que o menino chegou sangrando muito. A equipe médica, composta por um médico cirurgião e um traumatologista, fez os procedimentos necessários para preservar o músculo do braço, já pensando na colocação de uma prótese. Segundo Sonia, não foi possível fazer a recuperação da parte do braço perdida.
– Nem em Santiago nem em Santa Maria conseguiríamos fazer um procedimento como esse. Teríamos de levar a Porto Alegre, mas isso levaria um tempo muito grande e precisávamos tratá-lo para que parasse de perder sangue – explicou a diretora.
Ontem, Luciano permanecia internado na CTI e não corria risco de morte. O menino e os pais estavam recebendo atendimento psicológico.
Ontem pela manhã, uma equipe da delegacia foi até o local do choque averiguar as causas do acidente. Esta semana, o delegado de Trânsito João Carlos Brum Vaz também deve ouvir o pai do garoto – que era um dos ciclistas que acompanhavam Luciano – e outros dois meninos que faziam o mesmo trajeto.
Segundo o delegado, o pai de Luciano teria dito aos policiais, no domingo, que dois ciclistas atravessaram a pista, e que o filho teria sido o terceiro a tentar a travessia.
– Essas são informações extraoficiais. Esta semana devo ouvir o pai e os demais ciclistas que são as principais testemunhas desse caso. Em menos de 30 dias, deveremos terminar a apuração – diz o delegado.
Conforme o chefe da 12ª Delegacia da PRF, a perícia deve definir as circunstâncias do acidente. No entanto, a versão dos policiais que estavam na viatura seria de que o guidom da bicicleta do garoto ficou presa no painel da camioneta. Com isso, o corpo de Luciano teria batido no carro e depois sido projetado para o lado, o que explicaria a amputação do braço. A mesma viatura que atropelou o menino, foi a que o socorreu e o levou ao Hospital de Caridade de Santiago.
Atendimento - De acordo com a diretora técnica do hospital, Sonia Nicola, Luciano chegou ao hospital por volta das 18h35min e, minutos depois, um mototaxi teria trazido a parte do braço esquerdo que foi arrancada no acidente. A amputação ocorreu na região do cotovelo. A médica informou que o menino chegou sangrando muito. A equipe médica, composta por um médico cirurgião e um traumatologista, fez os procedimentos necessários para preservar o músculo do braço, já pensando na colocação de uma prótese. Segundo Sonia, não foi possível fazer a recuperação da parte do braço perdida.
– Nem em Santiago nem em Santa Maria conseguiríamos fazer um procedimento como esse. Teríamos de levar a Porto Alegre, mas isso levaria um tempo muito grande e precisávamos tratá-lo para que parasse de perder sangue – explicou a diretora.
Ontem, Luciano permanecia internado na CTI e não corria risco de morte. O menino e os pais estavam recebendo atendimento psicológico.
Na foto o pai segura um retrato do filho. O pai estava com Luciano na hora do acidente e afirma que a viatura da PRF estava em alta velocidade.
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