Cartilha No Tempo de Moysés Viana foi lançada ontem na URI Postado sexta-feira, 23 de outubro de 2009 ás 13:26
Foi lançada na noite desta quinta-feira, 22, no auditório da URI Santiago, a Cartilha – No Tempo de Moysés Vianna, produzida pelo Centro de Memória da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul. A cartilha, em quadrinhos e numa linguagem simples, narra os fatos que culminaram no triste episódio da morte do Juiz Moysés Vianna, que morreu com um tiro no peito ao tentar impedir que um eleitor colocasse dois envelopes na urna eleitoral localizada na então Vila Flores, hoje Distrito de Florida em Santiago, fato ocorrido em 24 de maio de 1936.
A Cartilha inicia situando o tempo em que a história escrita se passou, entre 1935 e 1936 no município de Santiago, na época chamado –Santiago do Boqueirão. Os principais personagens, além do Juiz Moysés Vianna são: José Ernesto Muller (prefeito que concorreu à reeleição de Santiago pelo Partido Republicano Liberal e Sylvio Aquino, candidato de oposição a Muller. Durante toda a República Velha (1889-1930) várias eleições no Estado do RS foram decididas pelo poder dos lideres locais, que não respeitavam as regras eleitorais. A disputa ocorreu quando já existia a Justiça Eleitoral (criada em 1932), o que fez com que a história tivesse um final diferente daquele ao qual os “coronéis” estavam habilitados. A morte do Juiz Moysés Vianna repercutiu nacionalmente com diversas manifestações solidárias. Ao empossar Sylvio Aquino como prefeito, a Justiça Eleitoral garantiu o inicio de uma nova era para as eleições no RS. Além do lançamento da Cartilha houve ainda a apresentação de um documentário em vídeo com depoimento de quem viveu a época do assassinato do Juiz produzido e realizado pelo Tribunal de Justiça, com apoio do curso de história da URI. Representando a presidência do T.R.E. estava a Juíza Efetiva do Pleno do Tribunal, Ana Beatriz Iser, a qual destacou a importância do momento cultural para Santiago e para o resto do Pais, afirmando que o exemplo do Juiz Moysés Vianna ao defender os princípios da lisura de um pleito, ainda continua presente no dia a dia do Tribunal gaúcho com intuito de manter transparente qualquer ato democrático. Fonte: Rádio Santiago
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