Servidores do Ministério Público do RS realizam novas paralisações nesta quarta Postado quarta-feira, 6 de abril de 2016 ás 07:53
Os servidores do Ministério Público do RS retomam, nesta quarta-feira, dia 6 de abril, as paralisações que estão sendo realizadas às quartas-feiras em todo o Estado. A atividade acontece no turno da tarde, a partir das 14 horas, e foi uma deliberação dos trabalhadores em assembleia geral. As paralisações acontecerão todas as quartas até o dia 29 de abril, quando uma nova assembleia geral será realizada com indicativo de greve. Em Porto Alegre, a concentração será às 14 horas, em frente ao prédio do MPRS na rua Andrade Neves, 106. Em Santiago, a exemplo da semana passada, os servidores também paralisam suas atividades no mesmo horário.
O presidente do Sindicato dos Servidores do MPRS (SIMPE-RS), Alberto Ledur, destaca a participação da categoria nas mobilizações. “Na semana passada (dia 30/3) tivemos uma maciça adesão dos servidores em todo o Estado e a expectativa é que nesta quarta a mobilização seja ainda mais forte”. O objetivo, diz ele, é sensibilizar a administração do MPRS para que dê outro tratamento às reivindicações dos trabalhadores. “Desde que assumiu, em junho de 2015, esta administração tem negado sucessivamente todos os nossos pleitos, inclusive os que sequer têm impactos financeiros”.
Segundo Ledur os servidores não aceitam mais os argumentos de falta de recursos e crise, que só se aplica a categoria. “Para os membros sempre tem orçamento, tanto que para eles foi concedido auxílio-alimentação retroativo, há o projeto da automaticidade (reajuste dos salários dos membros sem necessidade de projeto de lei no Legislativo) e ainda recebem o auxílio-moradia, sem falar no abuso de cargos de CCs. Já para os servidores, todas as reivindicações são negadas”. Ledur esclarece que desde setembro de 2015 os servidores lutam, por exemplo, pela aprovação da proposta de reajuste de 8,13% sem que o Procurador-Geral tenha feito qualquer movimento no sentido de assegurar a aprovação da proposta, apesar de previsto no orçamento de 2015 do órgão.
Entre os itens que estão sendo reivindicados pelos trabalhadores estão o auxílio-refeição digno e não discriminatório, plano de carreira, redução da jornada de trabalho, reposição salarial, regulamentação da data-base, fim dos plantões não remunerados, entre outros itens.
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