Alunos mobilizados em Santiago em apoio aos professores estaduais prejudicados pelo Governo do PMDB Postado sexta-feira, 20 de maio de 2016 ás 10:47
Alunos do Instituto Estadual Professor Isaías e da Escola Estadual Apolinário Porto Alegre, de Santiago, seguem mobilizados em apoio a greve do magistério gaúcho iniciada na segunda-feira, 16, incentivada pelo Governador José Ivo Sartori que não paga em dia os servidores, realiza cortes na educação, não menciona reajuste salarial e evita falar sobre o piso nacional do magistério.
Os estudantes das duas escolas cobram melhores condições de trabalho aos professores, bem como melhor estrutura nas escolas. As mobilizações aconteceram antes da chuva, que chegou através de garoa no meio da manhã desta sexta-feira.
A mobilização dos alunos do Isaías, conta com total apoio dos professores da Escola. A instituição aderiu integralmente à greve. Já os alunos do Apolinário, especialmente os do Terceiro Ano, estão mobilizados porém sem apoio da Escola que aderiu parcialmente à greve. Havia, inclusive, uma programação prevista para hoje, incluindo almoço na escola, melhorias no prédio, plantação de árvores e aulões porém, conforme os estudantes, o ato teria sido proibido pela 35ª Coordenadoria Regional de Educação, sediada em São Borja.
Alunos de outras escolas devem promover novos atos e não está descartada uma manifestação em conjunto, reunindo estudantes e professores de várias escolas estaduais. A greve em Santiago é parcial. O 29º Núcleo do CPERS Sindicato, sediado no município, acompanha todas as manifestações.
Contraponto: De acordo com a direção da Escola Apolinário, a programação prevista pelos alunos não foi proibida e sim suspensa já que haveria apenas estudantes menores de idade envolvidos. Segundo a professora Belkiss Martins, nenhum professor que aderiu ao movimento de greve procurou a direção da Escola informando sobre a realização do almoço e dos aulões previstos pelos estudantes. Como o ambiente interno é de responsabilidade da direção e as atividades previstas não teriam supervisão de professores, houve suspensão das ações que os alunos haviam programado. Ainda segundo a direção, a 35ª CRE não teve envolvimento com a decisão da Escola.
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