Santiaguense morta em Santa Maria: Perícia não confirma que sangue em roupa de suspeito era de Shelli Vidoto Postado domingo, 13 de novembro de 2016 ás 16:40
O acusado e seu advogado. Foto: Jean Pimentel / Agencia RBS / Diário de SM. |
O Instituto Geral de Perícias (IGP) não conseguiu apontar de quem era o sangue encontrado em um moletom de Bruno Laurindo Borges, de 24 anos. Essa seria a roupa utilizada por ele quando teria atacado a santiaguense Shelli Vidoto, de 27 anos, em 8 de Julho. Ela foi esfaqueada em um latrocínio (roubo seguido de morte).
A roupa analisada pelo IGP foi apontada por testemunhas como sendo a que Bruno usava na noite do crime, ocorrido na Rua Bento Gonçalves, bairro Dores. De acordo com o laudo da perícia, "a amostra de sangue humano coletada no casaco de moletom apresentou perfil genético característico de mistura, não sendo possível a realização de comparação genética conclusiva com os perfis". A comparação foi feita com materiais genéticos coletados dos pais de Shelli, Paulo e Maria Rosângela.
O defensor de Bruno, Wedner Lima, comemorou o resultado, afirmando que seu cliente não foi o autor do crime. O advogado de acusação Daniel Tonetto, ainda não manifestou-se. Enquanto o processo segue em tramitação, o acusado permanece preso na Penitenciária Estadual de Santa Maria.
A próxima audiência do caso, quando devem ser ouvidas testemunhas de defesa que não compareceram na primeira sessão, e o réu deve prestar depoimento, está marcada para o próximo dia 24. Essa deve ser a última audiência do caso. Depois, o advogado de defesa de Bruno e o Ministério Público terão um prazo para as alegações finais, e, então, será conhecida a condenação ou não.
Matéria de Naiôn Curcino no Diário de Santa Maria, com edição do Blog Rafael Nemitz.
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