Coluna de Marianita Ortaça: Esquizofrenia Postado sexta-feira, 17 de março de 2017 ás 00:29
Esquizofrenia
É uma palavra composta de dois termos de origem grega: “Skhizein”, que significa fender, rasgar, dividir, separar e “phrên”, “phrênos”, que quer dizer pensamento (STERIAN, 2002).
A esquizofrenia é uma desordem cerebral crônica, grave e incapacitante, que afeta em torno de 1% da população mundial, manifestando-se habitualmente entre os 15 e os 25 anos, nos homens e nas mulheres, podendo igualmente ocorrer na infância ou na meia-idade¹. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão lendo e controlando seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Pessoas com esquizofrenia podem ter falas que não fazem sentido, ficarem sentadas por horas sem se mover ou falando muito pouco, ou podem parecer perfeitamente bem até falarem o que realmente estão pensando. Uma vez que muitas pessoas com esquizofrenia podem ter dificuldade de manter um emprego ou cuidar de si, a carga em sua família pode ser significativa.
Pessoas com esta doença têm frequentes dificuldades com seus pensamentos e suas percepções. Elas podem se retirar dos contatos sociais e, se não tratadas, exibirão mais sintomas e ficarão menos funcionais como o passar do tempo.
A esquizofrenia pertence ao grupo das "doenças psicóticas". A psicose é definida de várias maneiras, mas basicamente é uma incapacidade de reconhecer a realidade. Pode incluir sintomas como ilusões, alucinações e fala e comportamento desorganizados.
Neste tipo de doença, é raro o indivíduo ter consciência de que está realmente doente, o que torna difícil a adesão ao tratamento.É importante que o processo de reabilitação seja um processo contínuo, para que possa ter sucesso, proporcionando uma maior qualidade de vida, maior autonomia e realização pessoal.
Como afirma Ney Limonge, há muitos esquizofrênicos bem sucedidos em suas empreitadas. O cinema nos revela inúmeros casos de genialidade, seja na música (Shine) ou na matemática, filmes que geralmente envolvem superação e, sistematicamente, a presença de um pai bastante atuante em detrimento da omissão materna. Talvez seja coincidência, talvez apenas teoria. O fato é que nenhuma criança esta pronta para ser uma vencedora até o momento em que ela saiba o que é vencer e, principalmente, saiba que a derrota nada mais é que consequência de uma disputa.
*Marianita Ortaça é psicóloga, cantora e instrumentista. Tem consultório e reside em São Luiz Gonzaga, na região missioneira. É filha de Pedro e Rose Ortaça. Irmã de Alberto e Gabriel. Realiza palestras em todo o Estado, especialmente sobre temas relacionados a psicologia.
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