Esgotamento físico ou mental: Qual a diferença?, artigo da psicóloga Maiara Castro de Freitas! Postado segunda-feira, 16 de outubro de 2017 ás 22:02
Psicóloga Maiara Castro de Freitas CRP 07/24076 |
ESGOTAMENTO FÍSICO OU MENTAL: QUAL A DIFERENÇA?
Assim como o corpo, a mente também precisa de cuidado e de descanso. Quando o corpo não relaxa, a fim de que possa recarregar as energias e acomodar os pensamentos, é possível que o desânimo e esgotamento comecem a aparecer. Em questão de dias gera-se uma sobrecarga, e a pessoa pode sentir-se como uma "panela de pressão", prestes a explodir.
Esse esgotamento pode ter origem física ou mental, sendo que um pode ser a causa do outro. Logo, o cansaço físico pode levar ao cansaço emocional e vice-versa. Além disso, o esgotamento pode originar o desenvolvimento de outras doenças, tais como, hipertensão arterial, arritmia, gastrite, úlcera, ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Assim, para evitar o agravamento dos sintomas, é importante que se busque ajuda para que seja identificado e realizado o tratamento adequado.
Neste sentido, a forma como uma pessoa encara os problemas, obrigações e frustrações do seu dia a dia, podem ocasionar um desequilíbrio e desgaste metabólico e mental tão grande, que a levam ao esgotamento de origem mental. Como principais sintomas, apresentam-se o cansaço persistente, dificuldade de concentração, insônia ou excesso de sono, ansiedade, irritabilidade e choro fácil, desânimo, tristeza, angústia, problemas estomacais, palpitações cardíacas, e redução de desejo sexual, entre outros.
No caso de esgotamento físico, este se encontra associado ao desgaste excessivo, provocado por hábitos abusivos (como por ex., ficar horas no trânsito ou computador, dormir pouco, alimentar-se mal, ou assumir mais tarefas do que é capaz de realizar). Entre os principais sintomas, estão as dores musculares em todo o corpo, apatia, desmotivação, distensão muscular, cansaço persistente, gripes e resfriados constantes causados pela baixa imunidade.
A partir disso, torna-se imprescindível que ao perceber os primeiros sinais de esgotamento, estes não sejam ignorados, pois podem agravar-se e desencadear uma série de complicações. Recomenda-se, portanto, o acompanhamento profissional, para identificação, avaliação e manejo da situação em questão. O psicólogo clínico, por exemplo, pode auxiliar no tratamento do cansaço físico ou mental, ajudando o paciente a identificar e a lidar com as situações que se encontram na origem desses problemas. Espera-se que, com a psicoterapia, a pessoa possa, entre outras coisas, adquirir uma melhor qualidade de vida, bem-estar físico e social, e desenvolvimento de sua inteligência emocional.
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