Transtorno de ansiedade: Saiba como identificar e tratar a ansiedade patológica, artigo da psicóloga Maiara Castro de Freitas! Postado sábado, 4 de novembro de 2017 ás 13:33
Psicóloga Maiara Castro de Freitas CRP 07/24076 |
TRANSTORNO DE ANSIEDADE: SAIBA COMO IDENTIFICAR E TRATAR A ANSIEDADE PATOLÓGICA.
A ansiedade tem se tornado um dos transtornos emocionais mais comuns e recorrentes no tempo atual, seja devido à cobrança intensa pelo desempenho, conhecimento, status, ou informações, dentre outras coisas em nosso dia a dia. Todas essas demandas, acompanhadas pela correria e estresse do cotidiano, são capazes de promover um estado ansioso, que quando acentuado, em excesso, pode trazer prejuízos à qualidade de vida e bem-estar mental de um indivíduo.
Considerada um estado emocional complexo, com características subjetivas e próximas ao sintoma do medo, a ansiedade é um indicativo que precede uma situação de perigo real ou imaginária. Pode ser decorrente de uma circunstância nova e/ou desconhecida, por preocupações ou valor afetivo da situação, e, também, pode surgir diante de eventos agradáveis ou aversivos. Sendo assim, o medo e a ansiedade podem ser compreendidos como estados emocionais importantes, com valor adaptativo e que dão origem às reações de defesa, emitidos em situações que representem ameaça ou insegurança.
Neste sentido, cabe compreender que o medo mostra-se como uma resposta normal e funcional na organização do enfrentamento do perigo físico e real no presente. Todavia, quando o medo antecipa situações ainda não vividas, deixa de ser funcional, e pode gerar uma ansiedade demasiada e desproporcional as dificuldades vivenciadas. Em outras palavras, o medo deixa de auxiliar no enfrentamento saudável das situações, torna-se excessivo e, portanto, prejudicial, fazendo com que o sujeito sinta-se imerso numa ansiedade angustiante.
É essa ansiedade excessiva, que pode ocasionar problemas físicos e comportamentais, gerando sofrimento intenso. Trata-se de uma emoção vaga, indefinida, subjetiva e complexa, que produz uma sensação interior de temor, medo e impotência. A ansiedade não diz respeito a fatos que já aconteceram, ela relaciona-se a situações futuras. Sendo assim, a evolução para um transtorno de ansiedade vai se caracterizar em relação à intensidade, frequência e duração desses sintomas. Tudo isso pode gerar inúmeros impactos a vida do indivíduo, interferindo negativamente em seu bem estar e realização de tarefas e atividades cotidianas.
Em relação ao tratamento, muitos autores consideram como base principal e para uma proposta assertiva de intervenção, a psicoterapia (através de modelos terapêuticos que busquem o reestabelecimento do equilíbrio do sujeito, relativo às experiências do dia a dia, permitindo uma resposta adequada e saudável a situações ansiogênicas). Além disso, muitos casos necessitam da administração de medicação. Isso deve ocorrer de forma coordenada, pois essa associação (psicoterapia + farmacoterapia) tem o objetivo de propiciar ao paciente a habilidade de compreender e lidar com a ansiedade patológica e, buscar a diminuição da intensidade dos sintomas, trazendo alívio e bem estar emocional, social e físico a sua vida.
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