“Amiga” é acusada de furtar cartões de débito e cheques e causar prejuízo superior a R$ 50 mil em senhora de 51 anos em Santiago Postado sexta-feira, 11 de maio de 2018 ás 00:27
Roupas e calçados recém comprados no comércio local foram apreendidos pela Polícia Civil Mercadorias foram adquiridas com cartões de débito e cheques furtados. |
A Polícia Civil de Santiago cumpriu mandado de busca e apreensão no final da tarde desta quinta-feira, 10, em uma residência localizada na Rua Eduardo Schimitz, no bairro Itu, onde foram apreendidas diversas peças de roupas e pares de calçados comprados recentemente no comércio local com utilização de cartões de débito e cheques furtados de uma senhora de 51 anos.
As mercadorias apreendidas foram avaliadas em aproximadamente R$ 10 mil. A Polícia Civil, porém, acredita que o prejuízo à vítima foi superior a R$ 50 mil já que foram constatados vários saques e movimentações em suas contas bancárias. Somente em abril e início de maio, a vítima constatou subtração indevida de aproximadamente R$ 40 mil de sua conta corrente e de sua poupança.
A vítima relatou, durante o registro da ocorrência na DPPA, que suspeitava que a autora do crime era uma mulher que conheceu em fevereiro e que passou a frequentar sua residência com frequência. Segundo ela, a "amiga" sabia as senhas de seus cartões de débito porque a acompanhava no mercado e visualizava o momento em que digitava os números para autorizar o débito.
A acusada, de 34 anos, encontrava-se em casa no momento do cumprimento do mandado de busca e apreensão e confirmou a autoria do crime. Ela, porém, não foi presa pois não foram localizados os cartões de débito e cheques da vítima, que devem ter sido descartados após bloqueio.
Através de inquérito policial, a Polícia Civil vai apurar os crimes cometidos pela acusada que deve responder, pelo menos, por furto qualificado e falsificação de documentos públicos. Ela teria falsificado a assinatura da vítima nos cheques que foram compensados na agência bancária.
Para não atrapalhar a investigação, a Polícia Civil não autorizou a divulgação dos nomes da vítima e da acusada durante o andamento do inquérito policial. Ainda não se sabe se as lojas aceitarão a devolução das mercadorias, nem como ocorrerá o ressarcimento dos valores pagos pela acusada durante a prática dos crimes.
Postar um comentário