Escolas Estaduais de Santiago iniciam greve na segunda Postado quarta-feira, 13 de novembro de 2019 ás 21:30
Os professores estaduais de Santiago, orientados pelo CPERS Sindicato, vão aderir a greve do magistério gaúcho que terá início na próxima segunda-feira, 18, em todo o Estado. Nesta quinta-feira, 14, já não há aulas nas escolas estaduais, devido paralisação de servidores de várias categorias que farão protestos ao longo do dia em Porto Alegre. De Santiago, três ônibus com educadores estarão participando dos atos em frente ao Palácio Piratini.
A paralisação e a greve são uma resposta dos servidores do magistério ao parcelamento de salários e ao pacotão de mudanças que o Governador Eduardo Leite encaminhou para votação na Assembleia e que, se aprovado, afetará salários e benefícios conquistados pela categoria ao longo dos anos. As medidas, segundo o Governo Estadual, visam colocar em dia as contas do RS, porém, segundo o CEPRS, mudarão todo o plano de carreira dos servidores.
Entre as alterações previstas no "pacotão do retrocesso", nome que os servidores deram ao pacote proposto por Eduardo Leite, o CEPRS aponta que haverá extinção do difícil acesso (auxílio para professores que atuam em escolas rurais); Abono-família e vale-refeição serão retirados dos servidores; o triênio (aumento em torno de R$ 80 a R$ 100 a cada 3 anos) será extinto.
Haverá ainda, congelamento de salários, alterações nas gratificações e risco dos professores passarem a receber salário líquido menor que o piso regional, além da possibilidade do Governo cobrar previdência de servidores já aposentados.
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Tá Contente Agora!!
Votaram Nele, Porque ele Resolveria Todos Os Problemas do RS.
Agora Tem Que Aguenttar!!
Acho triste que a educação sucumba pelos próprios professores, sempre em guerra por dinheiro: milhares de trabalhadores (e não conformados) continuam sua missão de produzir trabalhando sem um constante embate! Sou testemunha da falha grave e persistente da competência de muitos, mas muitos professores em educar pelos seus alunos... não é um trabalho de qualidade: há muitas escolas, e MUITOS PROFESSORES que só se safam graças a alguns que realmente são competentes, senão pelo esforço próprio TAMBÉM de alguns alunos, mas a maioria chega a ser chula, porque focou no trinômio: greve + dinheiro + status. No meu ponto de vista, a classe de professores, APESAR DE MUITO IMPORTANTE, não pode querer salários altos enquanto não se organizar e oferecer qualidade, que se reorganizem internamente nas suas falhas de relações interpessoais, administrativa e profissional, porque os "causos" de desavenças entre colegas e com o próprio ato de educar são bem extensos! Status de médico, de engenheiro como profissão? Jamais será conseguido enquanto não mostrarem capacidade para educar. Hoje em dia tem lei para não "rodar" aluno, o que já é um absurdo! Hoje em dia certos professores gastam mais em aparência e luxos que não são condizentes com seus salários e brigam por mais! Santiago mesmo tem exemplos de professores abusivos que se envolvem com menores desde a sala de aula, e mundo afora não é diferente! Certos professores, apesar da idade e experiência, ainda se mostram grosseiros e vulgares, não evoluíram com a capacidade de educar! REPAREM A PRÓPRIA CASA, DEPOIS EXIJAM.....
Vale-refeição
Como é
Um desconto de 6% nas remunerações líquidas em troca do auxílio para alimentação.
Como seria
O governo planeja que os servidores que recebem até R$ 1.996 líquidos deixem de ser descontados.