Eleitores gaúchos acompanharam, na noite de hoje, na RBS TV e na Rádio Gaúcha, o último confronto entre sete candidatos ao Palácio Piratini — Aroldo Medina, do PRP, Carlos Schneider, do PMN, José Fogaça, do PMDB, Montserrat Martins, do PV, Pedro Ruas, do PSOL, Tarso Genro, do PT, e Yeda Crusius, do PSDB. Investimentos, educação, saúde, segurança e emprego foram assuntos debatidos ao longo do programa, que também teve momentos de críticas de alguns candidatos a pesquisas eleitorais e ataques contra o atual governo do RS.

Um dos destaques do primeiro bloco foi o confronto entre Aroldo Medina e Yeda Crusius sobre o tema finanças públicas. Ele acusou que há empresa fantasma ganhando licitação no governo estadual. Yeda pediu a Medina que formalize a denúncia, que ela mandaria investigar. Disse que não pode falar sobre o que não conhece. Medina adiantou que dará uma coletiva na manhã desta quarta-feira para falar da suposta empresa.

No segundo bloco, foi a vez de Yeda trocar farpas com Pedro Ruas sobre acusações de fraude que envolveria o nome da governadora. Ruas insistiu que a governadora é ré. Que o que existe é uma dúvida sobre a competência de quem vai julgá-la:

— A senhora é tão ré quanto antes, o que há é uma discussão de quem vai julgá-la, se Santa Maria ou Brasília — disse ele, sobre o processo de improbidade administrativa que ainda está tramitando na Justiça.

— O senhor fugiu do processo, com sua imunidade parlamentar, no processo a Carlos Crusius. O senhor é réu, eu não — rebateu Yeda.

Yeda debateu com Tarso Genro no quarto bloco sobre o ajuste fiscal no crescimento do RS. Ela provocou o adversário:

— Tarso diz que o RS não existe, que estamos isolados. Como? — indagou ela, que defendeu que o Estado cresce mais que o Brasil, tem a menor taxa de desemprego do país e atraiu R$ 53 bilhões de investimentos.

— Braskem e Polo Naval são investimentos do governo federal. O governo do RS tem sido muito tímido — respondeu o petista, que lembrou os atritos de Yeda com o vice-governador, Paulo Feijó, durante a administração dela.

O programa teve cinco blocos com perguntas livres e temas propostos pela equipe da RBS. A mediação do debate foi do jornalista Lasier Martins. Julio Flores, do PSTU, e Humberto Carvalho, do PCB, não participaram por não ter representação na Câmara.

Copa do Mundo

Tarso Genro abriu o debate perguntando para Aroldo Medina como ele vê a questão da segurança pública na Copa e nas Olimpíadas. Medina elogiou o Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), do governo federal, que, segundo ele, "merece reconhecimento". Tarso aproveitou o tema para falar de si mesmo e do que fez no Ministério da Justiça. "É necessário que os policiais estejam atentos, entrem nos cursos, para receberem o benefício e estejam treinados", disse o petista, que destacou a Bolsa Copa, destinada aos policiais do Estado no período dos jogos. Medina falou na réplica sobre a necessidade de aumento no salário do policial: "Me faça governador e haverá uma resposta sobre a educação policial".

Aroldo Medina quis saber de Fogaça sobre as melhorias nas rodoviárias e aeroportos do Estado para a Copa 2014. Apontou o péssimo serviço prestado por boa parte das estações rodoviárias. Fogaça admitiu que ele tem razão: "É preciso melhorar a pista do Aeroporto de Porto Alegre (...). É preciso fazer um sistema de consórcios operacionais para ver a economicidade dos projetos". "Quem usa transporte coletivo precisa ser mais respeitado", disse Medina.

Finanças públicas

Medina escolheu perguntar para Yeda Crusius sobre finanças públicas. Ele acusou que há empresa fantasma ganhando licitação no governo do RS. Yeda pediu a Medina que formalize a denúncia, que ela mandará investigar. Disse que não pode falar sobre o que não conhece: "Somos os melhores em transparência", garantiu a governadora.

Medina adiantou que dará uma coletiva nesta quarta-feira para falar da suposta empresa fantasma que, segundo ele, ganhou licitação no governo estadual.

Schneider perguntou a Yeda sobre o tema sorteado: previdência do Estado. Ele mencionou estagiários em função pública. Yeda se defendeu: "Candidatos parecem ter a necessidade de desfazer o bem. Nós cortamos 30% dos cargos de confiança no primeiro dia. Todas as promessas que fiz eu cumpri". Yeda disse que o problema de Schneider não é má fé. É desinformação. "Não é uma questão de ataques, mas de realidade", rebateu Schneider.

Educação

Yeda perguntou a José Fogaça sobre suas propostas para a área de educação. "Queremos ser a educação nº 1 no Brasil. Para isso, teremos um programa de capacitação dos professores", prometeu ele, que garantiu que reformas serão negociadas com o magistério.

Montserrat questionou Pedro Ruas sobre escolas públicas. Ruas desviou o assunto da educação e aproveitou para falar o que pretendia fazer com o direito de resposta que não obteve: "O que fazem essas alianças? Tomam o poder e loteiam o governo", disse, reafirmando acusações contra o governo.

Medina indagou Ruas sobre a situação dos professores. Ruas defendeu escolas de turno integral: "Pagar o piso é o mínimo que os professores merecem. Temos que ter escolas de turno integral". Medina voltou a falar sobre segurança, com gancho na educação: "O professor vive inseguro em sala de aula", disse ele, que afirmou que investirá também nas escolas militares.

Tecnologia

Fogaça questionou Montserrat Martins sobre investimento em tecnologia. "Não há critérios que direcionem o desenvolvimento para determinada área. Temos que estabelecer esses critérios", explicou Montserrat. Segundo ele, a política do PV é direcionar incentivos fiscais para projetos que usam tecnologia limpa. Fogaça aproveitou a pergunta para falar do seu projeto de desenvolvimento regional. Disse que vai trabalhar integrado com as universidades "para abrir portas".

Pedágios e manutenção e construção de estradas

Pedro Ruas perguntou a Carlos Schneider sobre pedágios. "Pedágio é taxa, então é tributo. Não vamos renovar esses contratos", respondeu Schneider. Ruas também criticou a cobrança: "Pedágio aqui no RS é um escândalo. Não há controle. Apenas pagamos, pagamos e pagamos".

Tarso questionou Fogaça sobre entrega das estradas pedagiadas ao governo federal, feita por Yeda. Fogaça respondeu a Tarso: "A situação das estradas ficou acéfala. Os contratos ficaram no limbo". O petista defendeu parcerias: "Relação federativa exige disposição positiva das partes, temos que dialogar no RS, parar com essa história de se isolar".

Presídios e Segurança

Schneider perguntou se Tarso se compromete a não aumentar tributos para custear aumento de gastos com presídios. Tarso disse que se compromete. O petista afirmou que tem um novo plano diretor do sistema prisional: "É a reforma de presídios antigos e construção de presídios para jovens(...). O governo federal tem recurso para construção de presídios. Basta apresentar a proposta", garantiu.

Incentivos fiscais

Fogaça perguntou a Tarso Genro sobre a concessão de incentivos fiscais do governo para a ampliação da GM. Tarso diz que vai trabalhar incentivos fiscais na geração de empregos. Tarso: "Se vier empresa de fora, vamos analisar friamente a proposta. É preciso proteger a economia já existente no Estado". Segundo ele, a prioridade nos incentivos será atender a "base produtiva já instalada no Estado". Já Fogaça disse que vai usar incentivos para atrair investimentos. Lamentou que o PT tenha votado contra os incentivos à GM.

Precatórios

Schneider indagou Yeda sobre sua atitude em relação aos precatórios. Ela reforçou que é o ajuste fiscal que permite o RS crescer mais que o Brasil e abordou as melhorias salariais feitas pelo seu governo: "Nós elevamos os salários dos servidores acima da inflação. Ninguém havia feito".

Políticas Ambientais

Ruas questionou Montserrat sobre políticas ambientais. Ruas retoma o assunto anterior e cita a construção de um presídio em área de preservação ambiental em Canoas. Montserrat: "Canoas está sob risco de inundação, a água que bebemos está poluída, temos que melhorar a nossa secretaria de meio ambiente".

Agricultura

Yeda perguntou qual era o plano de Montserrat para investir no setor. Montserrat destacou que "a economia depende do bom uso dos recursos naturais" enquanto que Yeda defendeu que o seu governo tem um sistema de irrigação, a Emater, e ações pensando na sustentabilidade.

— O ajuste das contas públicas me possibilitou mais recursos para investir na agricultura — reforçou ela, mais uma vez lembrando o ajuste fiscal.

Geração de empregos

Montserrat pediu para Tarso falar sobre leis de incentivo para pequenas e médias empresas. "As pequenas empresas têm sido prejudicadas pelo governo estadual, principalmente na compra de insumos que vêm de outros Estados", defendeu o Tarso.

Lotação de hospitais

Fogaça fez pergunta livre a Medina sobre a situação dos hospitais. "Não vim aqui para enganar o povo gaúcho. A saúde está completamente abandonada. Precisamos de mais tecnologia", defendeu Medina. Fogaça concordou: "É preciso dar prioridade para a saúde. Vamos atingir isso, ano a ano".

Drogas

Sorteado, Montserrat perguntou a Fogaça sobre tratamento a dependentes químicos. Fogaça: "Temos que aumentar o número de leitos, trabalhar no aumento de profissionais nos postos de saúde". Montserrat: "Sou médico e digo que faltam consultores a comunidades terapêuticas. Tem que ter vivência prática do problema".

Pontes

Fogaça perguntou a Yeda: "É possível construir a ponte que liga Lami a Barra do Ribeiro e ainda a ponte do Guaíba?" (terceira ponte do Guaíba, que custaria pelo menos R$ 700 milhões). Lembra que Dilma e Serra prometeram a segunda. Yeda: "precisamos pensar mais alto. A segunda ponte é importante, mas o que planejo é o Rodoanel, um novo conceito de transporte". Fogaça diz temer que, com duas pontes prometidas, Porto Alegre acabe ficando sem nenhuma.

Fonte: Zero Hora.com.

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