Heinze contesta pesquisa para presidente e diz que números estão sendo manipulados Postado quinta-feira, 21 de outubro de 2010 ás 21:12
A 10 dias das eleições crescem os questionamentos quanto a possível manipulação das pesquisas eleitorais. Para o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) os números divulgados pelos institutos de opinião não ajudam no processo democrático, pelo contrário, desinformam e confundem os eleitores. “Não é de hoje que as pesquisas são usadas mais para equivocar os cidadãos, do que para contribuir com pleito”, evidencia.
O parlamentar gaúcho lembra quem em 2006 o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, foi prejudicado pelos erros dos institutos. Heinze, que é um dos coordenadores da campanha de José Serra no Rio Grande do Sul, teme que a candidatura tucana seja novamente afetada pelas previsões erradas. “Apesar de sentirmos nas ruas que a confiança no ex-governador de São Paulo é muito grande, tememos pelo conhecido voto para ganhar”, ressalta.
O deputado destaca que no primeiro turno das eleições de 2006, os números nacionais não fecharam com o resultado oficial nos estados e regiões do país. Ele cita como exemplo pesquisa realizada pelo Ibope no Rio Grande do Sul no dia 29 de setembro daquele ano – dois dias antes das eleições – que apontava 41% para o candidato Geraldo Alckmin e 29% para Lula. Após a apuração se verificou que Alckmin teve um crescimento de 10,83 pontos percentuais chegando a 51,83%, enquanto Lula se manteve dentro da margem de erro e atingiu 30,74%.
Heinze também enfatiza que a diferença dos levantamentos desta eleição para o resultado do 1º turno a favor da candidata do governo foi considerável. As pesquisas divulgadas há cinco dias do pleito apontavam a petista com 52% dos votos e Serra com 27%. Ao final, as urnas mostraram que 33% dos brasileiros votaram no tucano e 47% na Dilma. “Deram cinco pontos a mais para a situação e retiraram seis do nosso candidato. Um erro de 11 pontos percentuais que pode influenciar milhares de pessoas a votarem nela por pensarem que a eleição está definida”, enfatiza.
Assessoria do Deputado.
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