Conheça a Seção de Cães de Guerra da Polícia do Exército de Santiago Postado segunda-feira, 14 de novembro de 2016 ás 00:46
Há poucos dias, o Blog Rafael Nemitz flagrou quatro militares com cães na Praça Moisés Viana. Fiz uma foto e questionei o que faziam com os cães no local. Era uma atividade de socialização dos cães em local público. Em contato com o comando da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, o Blog recebeu informações da Seção de Cães de Guerra do 1º Pelotão de Polícia do Exército.
Conheça um pouco do trabalho realizado com os cães no Exército:
A Seção de Cães de Guerra do 1º Pelotão de Polícia do Exército foi implantada no ano de 2010, com a finalidade de complementar as atividades da Polícia do Exército na Guarnição de Santiago. Atualmente o Pelotão possui quatro cães, sendo três da raça Pastor Belga Malinois e um da raça Labrador, os quais estão adestrados para as atividades de:
- Busca de entorpecentes realizadas nas áreas de jurisdição militar da 1ª Brigada de Cavalaria Mecanizada compreendendo as cidades de Santiago, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga, São Borja e Itaqui. Também são realizadas buscas em veículos durante as operações militares, tais como Operação Fronteira Sul e Ágata.
- Escolta de presos quando for necessário deslocar um preso para outro local. Os cães são empregados pois dão mais segurança aos militares e coibim qualquer tipo de tentativa de fuga.
- Na Guarda de Instalações sendo elas edificações ou acampamentos temporários, os cães são empregados para dar maior segurança aos militares que ali se encontrarem.
- Nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), os cães são empregados para a abertura de espaço para o avanço da tropa, captura de manifestantes e na segurança da retaguarda do Pelotão em formação com os escudeiros.
Os cães são adestrados e treinados para essas finalidades, porém, eles estão habituados ao trabalho com os condutores uniformizados, então surge a necessidade de levar e apresentar aos cães locais onde temos fluxo de pessoas com diferentes vestimentas, ruído do trânsito de veículos, carros de som, etc.. Daí vem a necessidade do trabalho de socialização, como o ocorrido na praça há poucos dias, para que, em situações de emprego real, não sintam-se perturbados com os diferentes ambientes e sons a que serão submetidos.
Com informações do 2º Sargento Andrigo Cristofari Erbice - Chefe da Seção de Cães de Guerra.
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