Como funciona a psicoterapia de apoio na separação conjugal? Confira o artigo da psicóloga Maiara Castro de Freitas! Postado segunda-feira, 21 de agosto de 2017 ás 22:34
Como funciona a psicoterapia de apoio na separação conjugal?
A separação conjugal representa um processo de crise que desafia o sujeito na sua percepção de como viver a vida e reinventá-la diante de uma série de desconstruções. Esse processo, capaz de causar sofrimento e desequilíbrio, implica uma interrupção no ciclo tradicional, e exige que mudanças aconteçam. Existem lutos e/ou perdas a serem elaborados, e do mesmo modo que em outros ciclos da vida, essa transição necessita que questões emocionais possam ser resolvidas, para que o sujeito alcance a superação e siga positivamente em sua evolução. Quando não resolvidas, essas questões perduram como obstáculos em diferentes âmbitos da vida.
Logo, o trauma da separação conjugal, quando enfrentado e bem manejado, através de uma reestruturação e amadurecimento pessoal pode proporcionar transformações positivas à vida do sujeito. Isso pode ocorrer por meio de sessões de psicoterapia com um psicólogo clínico, através de um modelo de tratamento identificado como "psicoterapia de apoio". O objetivo é minimizar as defesas negativas do paciente, e reforçar ou desenvolver defesas adaptativas ao processo enfrentado. Além disso, por meio do tratamento psicológico, espera-se que o sujeito aprenda a lidar com os estressores envolvidos, e enfrente a realidade, através dos processos de elaboração, aceitação e ressignificação.
Muitas vezes, existe uma fragilidade emocional tão grande, em função de todas as perdas que esse momento traz consigo que o sujeito tem sua capacidade de enfrentamento diminuída. Não consegue, em diversos momentos, pensar de forma racional, e necessita de ajuda profissional, pois o impacto emocional da separação pode gerar perturbações em sua estrutura de vida social e emocional. Assim sendo, o psicólogo clínico pode auxiliar no enfrentamento e superação dessa crise, através de uma função de suporte, alívio e controle de afetos, orientação, e auxílio na reflexão e/ou resolução dos problemas. É possível e esperado que a pessoa possa crescer e se desenvolver através da crise instaurada... Que possa descobrir-se sozinha, na busca de uma nova identidade.
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