A posição do vereador Miguel Bianchini Postado quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 ás 14:02
O Vereador Miguel Bianchini do PP, atual presidente da Câmara de Vereadores de Santiago, não vai entregar o cargo, conforme acordo informal feito há um ano quando foi indicado pelo partido para assumir a presidência da casa.Ele disse que os últimos meses foram conturbados e só vai renunciar depois de resolver algumas pendências da Câmara, como as obras de ampliação que devem ficar prontas até o final de janeiro e o início das obras do auditório municipal em anexo, cuja nota de empenho já foi assinada.O vereador Bianchini foi firme em dizer que não deseja ficar dois anos na presidência da Câmara e que teve uma experiência muito negativa. Afirmou que “se soubesse que fosse assim, não teria assumido”. Segundo ele, é muito ruim ser presidente do Poder Legislativo na conjuntura atual.Sobre seu sucessor, vereador Davi Vernier, Bianchini disse que alguns membros da bancada não concordaram com a indicação de Vernier, ressaltando que a ambição de ser presidente da Câmara acaba atrapalhando todo um processo de trabalho. Pelo acordo os próximos presidentes indicados pelo PP seriam os vereadores Antonio Carlos dos Santos Gomes e Marcos Brum Peixoto. Mas para tranqüilidade dos candidatos, Miguel Bianchini garantiu que pretende renunciar o mais tardar até o final de fevereiro e que vai procurar fazer de tudo para ajudar o novo dirigente a realizar uma boa administração.Admite que sua atitude não foi bem vista e por isso terá que pagar o preço por isso. Para ele, em primeiro lugar está o seu compromisso com o povo e depois com o partido ao qual deve ser fiel e manter seu compromisso de eleição. Reafirmou que vai continuar comprometido até o final de seu mandato, porém, se a Executiva entender ao contrário, coloca-se à disposição da mesma. O Vereador disse que a Executiva Municipal do PP deseja que ele cumpra o acordo e renuncie no dia 31 de janeiro. O presidente da mesma Ademar Canterle comentou que o PP não vai se manifestar sobre a decisão do vereador já que a lei faculta-lhe o mandato de dois anos e que o acordo não foi feito na presença da cúpula e sim entre os vereadores da bancada.
Fonte: Rádio Santiago.
Foto: Arquivo do Blog.
Foto: Arquivo do Blog.
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