Um senhor de barba, com uma roupa pouco elaborada e uma sandália de couro, bateu a porta de uma casa. Uma criança abriu a porta. Ele exclamou: vim para a páscoa. A menina com tom indignado e voz marota respondeu: Não mesmo. Eu estou a espera do coelho da páscoa. Quem você pensa que é?

Sim! Era Jesus Cristo. O verdadeiro lado doce da páscoa, a paz, o amor verdadeiro, a harmonia, conciliação, o perdão... tudo aquilo de bom que esperamos. 

Ele não foi embora, pois, amor incondicional perdoa, é paciente, é silencioso... 

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Não sou contra as comemorações da páscoa, da troca de chocolates, das junções em família. Mas acredito mesmo que esses tempos deveriam ser de maior introspecção e contato com o divino e não tão material e comercial. Sem radicalismo, com equilíbrio que é o que tanto precisamos no nosso mundo de hoje. 

Dê um ovo de páscoa, mas com ele coloque aquele recadinho escrito com palavras do fundo da alma, cheio de espiritualidade e encantamento. 

Deseje uma feliz páscoa, mas também reze, ore, peça e agradeça por dias de tranquilidade e amor que vem para você e para aqueles que você ama. 

Que a páscoa venha cheia de ressurgimento, recomeço, fé e esperança...

Que o coelho, assim como acreditava-se, seja a representatividade da fertilidade e do ressurgimento da vida.

Que possamos equilibrar, ou porque não dizer, deixar sobressair o espiritual ao material. Que possamos viver de forma verdadeira e profunda o sentido de ressurreição do homem mais inspirador que já passou por essas paragens.