Na íntegra, a história da santiaguense com agulhas no corpo Postado quarta-feira, 6 de janeiro de 2010 ás 12:45
O agricultor aposentado, Erodildes Almeida de Jesus, com 63 anos de idade, está tentando buscar junto ao INSS auxilio doença para sua irmã, cuja identidade preferiu não revelar. Ela tem 59 anos de idade e trabalha como doméstica em uma residência no centro da cidade. Mas tal decisão possui um significado intrigante. Para entendê-lo melhor é preciso voltar ao ano de 1957, quando residiam na propriedade do pai na localidade de Porteirinha, hoje pertencente à Unistalda.
Conforme Erodiltes, sua irmã, na época tinha 14 anos de idade, quando se feriu com a metade de uma agulha de costurar acolchoados que surgiu do nada no assoalho da casa, ferindo-lhe um dos pés. Quase que todas as semanas, este fato se repetia, ora nos pés e ora nas mãos, em lugares diferentes da residência, sem que ninguém deixasse esses objetos jogados a ponto de provocar os ferimentos.
A família costumava procurar o atendimento médico da época até que um dia o médico da família recomendou que procurasse outro meio, como por exemplo, um curandeiro, foi então que encontraram uma cartomante a qual conseguiu fazer com que o mistério desaparecesse, a partir do momento em que encontrou objetos, como pequenos tubos com diversos pedaços de agulhas que haviam sido implantados no pomar da propriedade e na sala de jantar da antiga residência da família, como num rito de magia negra.
No final do ano de 2009, a mulher sentiu dor em um dos pés e resolveu fazer um Raio X. Para surpresa, o Laudo de Interpretação de Radiologia, emitido no dia 18 de dezembro de 2009, pelo Hospital de Caridade de Santiago, constatou que o Raio X do Joelho Esquerdo apresentou Diversos fragmentos metálicos em partes moles Peri - articulares; da perna esquerda – Diversos fragmentos metálicos em partes moles adjacentes - a fíbula e Raio X do pé esquerdo – pequenos fragmentos metálicos adjacentes ao cuneiforme intermédio.
Nesta semana a irmã de Erodildes irá procurar o médico para tomada de providências, podendo ou não optar por cirurgia.
A advogada Márcia Rosa, disse que vai ingressar com o processo junto ao INSS, porém garantiu que o auxilio só deverá ser concedido mediante decisão da justiça, já que a parte não se encontra em laudo, apesar de suas funções de doméstica estarem limitadas por causa das dores frequentes nas pernas.
Fonte: Rádio Santiago.
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