Santiaguense perde a vida no trânsito Postado sábado, 20 de fevereiro de 2010 ás 12:43
O Escritor e Policial Civil Cácio Machado da Silva, morreu na madrugada de hoje vítima de acidente, quando o carro em que dirigia, um Renault Sivic, saiu da pista e capotou, por volta das 05 horas, na BR 386, quilômetro 29, próximo de Frederico Westphalen. Segundo a Polícia Rodoviária Federal de Seberi, Cácio retornava de Iraí. Junto com ele, viajavam outras quatro pessoas. Uma delas sofreu ferimentos graves, outra ferimentos de natureza leve e as demais não se machucaram. Cácio morreu na hora e os feridos foram encaminhados para o Hospital de Frederico Westphalen. As causas do acidente não foram divulgadas.Cácio Machado da Silva tinha 45 anos, era filho de Hermeto Fortes da Silva (já falecido), natural de Manoel Vianna, e de Maria Cândida Bitencourt Machado (proprietária do Buffet da Cândida), natural de São Borja. Cácio nasceu e cresceu em Santiago. Era Policial Civil da última turma de investigadores de 1989, com formação superior. Morou e trabalhou em várias cidades gaúchas, entre elas Frederico Westphalen onde residia atualmente. Além de policial, gostava de escrever. Seus traços rabiscados desde cedo, nunca foram lançados dos limites domésticos, e de pequenos espaços em jornais por onde passou. Mas foi a obra – Dias de Sol e Vento: prosa e verso, lançada em Santiago, no dia 10 de junho de 2008, sua primeira incursão literária. Por último lançou – Folhas de Outono, também em Santiago, no dia 24 de abril de 2009. Cácio, não pode cumprir a promessa, descrita, mesmo que poeticamente, no livro Dias de Sol e Vento:
“Quando eu morrer,
Quero partir bem velhinho, e se me for permitido escolher, que seja dormindo
Num domingo de quermesse, em sono profundo e tranquilo, para não sentir a dor da passagem”...
“A tal da morte quando chega, é violenta e mal-educada. Não se anuncia e nem pede licença.
“A qualquer hora consome uma presença e vai embora.”
Quero partir bem velhinho, e se me for permitido escolher, que seja dormindo
Num domingo de quermesse, em sono profundo e tranquilo, para não sentir a dor da passagem”...
“A tal da morte quando chega, é violenta e mal-educada. Não se anuncia e nem pede licença.
“A qualquer hora consome uma presença e vai embora.”
Fragmentos dos poemas IDA e SUPRESA.
O corpo do escritor e policial será velado e sepultado em Frederico Westphalen neste fim de semana. Diversos amigos e familiares já se deslocaram para FW, a fim de acompanhar a cerimônia fúnebre. Fonte: Blog do Jones Diniz e Rádio Santiago.
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