O estacionamento rotativo pago em Santiago, ainda não tem data para iniciar. Nesta semana, um engenheiro de trânsito contratado de Caxias do Sul e sem vínculo com as empresas que participarão da licitação para instalação dos parquímetros, vai tratar do assunto e elaborar o laudo técnico, indispensável para o processo licitatório, além de avaliar sugestões da Prefeitura e do próprio Conselho Municipal de Trânsito para possíveis mudanças. A partir da conclusão disso tudo, é que será aberto o processo licitatório. Quanto aos guardas municipais, o prefeito decidiu chamar sete para iniciar de vez o treinamento, para que os mesmos estejam prontos até a implantação do estacionamento rotativo e também para execução dos demais serviços que são de atribuição à guarda municipal.

Obras pendentes estão entre as prioridades da administração municipal e a ordem, segundo o prefeito Júlio Ruivo é concluí-las, evitando novas prorrogações. Cita como exemplo, o Programa Minha Casa onde alguns entraves burocráticos, ligados principalmente à ligação da energia elétrica a própria equipe da Prefeitura que não consegue atender dentro do prazo estabelecido, provocando desconforto na comunidade beneficiada. Outro exemplo é a obra de 400 metros quadrados no SENAI. O pavilhão vai servir para qualificação profissional no setor moveleiro, onde o SENAI entrará com a máquina para acabamento de móveis no valor de R$ 300 mil. Por isso, é fundamental que o pavilhão fique concluído para dar início à qualificação desta mão-de-obra que não existe em Santiago. O município possui inúmeros projetos de obras a serem executados. Na saúde, por exemplo, serão investidos aproximadamente R$ 2 milhões em melhorias no sistema, gerando inclusive emprego nas empresas que vencerão os processos licitatórios.

A secretaria municipal de Obras e Viação de Santiago concentra sua equipe nas obras do aeroporto. Topógrafos trabalham no local para que a compactação do solo da pista possa ser feita e iniciada a colocação do asfalto nos mais de 500 metros de pista. O prefeito Júlio Ruivo admitiu que a obra vem se arrastando porque a Prefeitura precisou utilizar sua própria equipe em função da falta de dinheiro na contra-partida. Reavaliando a questão do aeroporto, Júlio Ruivo disse que foi um risco enorme assumido pela administração, pois a Prefeitura não possui a estrutura suficiente para uma obra desta dimensão e é por isso que está existindo atraso na conclusão. Mesmo assim, foi a única maneira de por fim a primeira etapa, para posteriormente iniciar a segunda, complementando os mais de mil metros de extensão da pista que custarão aproximadamente R$ 1 milhão e 200 mil, com recursos do Governo do Estado e do Município. Além da pista de pouso, o aeroporto municipal também será beneficiado com a construção de um terminal de passageiros, cujos recursos estão previstos no orçamento do Governo do Estado.