Na noite desta segunda-feira, as duas chapas que concorrem para a Direção da URI Santiago reuniram-se no Salão de Atos da Universidade para explanar suas propostas e responder questionamentos dos acadêmicos do Curso de Direito. Foram quase 2h30min falando para os acadêmicos. Sabendo do evento, eu e um colega do Curso de Letras fomos prestigiar.

De um lado, Pinheiro, Ayda e Sandra. No meio, o mediador, professor do Curso de Direito, Élbio Ross. Do outro lado, Michele, Francisco e Padilha.

O clima foi quente, tenso, pesado, principalmente quando os integrantes das chapas tiveram que responder os questionamentos dos acadêmicos. Perguntas inflamadas, diretas, acusações, defesas e por aí vai. Ambas as chapas foram pressionadas pelos acadêmicos. O momento, apesar de tenso, foi revelador e mostrou que os acadêmicos do Direito estão divididos e não apoiando uma determinada chapa, em totalidade, conforme se acreditava.

O momento de maior destaque foi quando li, a pedido da professora Ayda, uma carta que ela enviou a Reitoria, em 13 de maio de 1999, pedindo demissão da URI pois haviam sido negadas vagas solicitadas para a criação do Curso de Direito. Na época, ela era Diretora Geral do Campus. Foi a primeira vez que a carta veio a público, causando surpresa a todos os presentes. Se não fosse a professora Ayda e outras lideranças da época, não teriamos o Curso de Direito na URI.

Por enquanto, só tenho a carta impressa, mas estarei, logo, publicando-a para que os leitores do blog tenham conhecimento.

Por fim, cheguei a conclusão que a eleição na URI Santiago é uma incógnita, pois se até no curso de Direito existe divisão, imagina nos outros. Acreditava que no Direito iriam todos de Chico, mas vi que a coisa nem sempre é o que parece.

Para encerrar, parabéns a postura de ambas as chapas. Houve muita educação, muito respeito por parte dos professores que concorrem. Se não fosse o teor das perguntas dos alunos, tudo teria sido muito pacífico, mas democracia é isso.