O ex-deputado Pedro Américo Leal, que completou ontem 86 anos, surpreendeu aos presentes na convenção do PP. Havia quase quatro anos que ele não participava de eventos do partido. Em 2006, Mônica Leal, sua filha, foi lançada pelo PP ao Senado, tardiamente, depois que várias lideranças rejeitaram a missão. Mônica não se elegeu, mas fez mais de 854 mil votos e acabou não indicada ao governo. Ela assumiu a Cultura um ano e meio depois, em quota pessoal de Yeda. Revoltado com o caso, Américo Leal não comparecia desde então a atos do PP. Voltou atrás para prestigiar a homologação da candidatura de Mônica à Assembleia.

Publicado no jornal Correio do Povo desta quarta-feira, 30 de junho, na coluna de política assinada pela jornalista Taline Oppitz.

Em tempo: A matéria do Correio do Povo informou que Mônica somente após um ano foi para a Secretaria da Cultura, o que não está correto, pois o que aconteceu é que desde o início do Governo ela esteve a frente da Secretaria de Cultura do Estado, pela cota pessoal da Governadora, e que somente após um ano é que o Partido chancelou o seu nome e presença na referida Secretaria. A Mônica esteve no Governo desde o início, e se desligou da Secretaria no prazo legal para poder concorrer a Deputada Estadual.