A todos os pais leitores deste blog Postado domingo, 8 de agosto de 2010 ás 02:01
MEU VELHO PAI
Getúlio Abreu Mossellin
Estes teus cabelos brancos
Retratam tua velhice.
Certo de que a meninice,
Que a muito já passou
E se hoje aqui estou,
Fazendo-te esta poesia,
E lembrando que um dia
No mundo tu me colocou.
São as rugas do teu rosto
Que mostra tua experiência,
São rastros de competência
Que nunca foi gaviona.
Tocador de cordeona,
Gaúcho muito campeiro.
Italiano e brasileiro,
Pois é TUTI, GENTE BONA.
Pois meu pai, gaúcho forte
Meu grande mestre, meu guia.
É a velha cepa bravia
Do Brasil meridional
E aquele abraço cordial
Que te dou quando te vejo,
Peço-te benção, te beijo
Meu velho amigo especial.
Quanta saudade meu pai,
Do meu tempo de criança,
Quando me ensinou a fazer trança
Ofício de campesino
E seguindo teu ensino
Nunca mais me esquecerei,
Da vida que hoje sei
Aprendi quando menino.
Andou por todo o Rio Grande
Leste, oeste, sul e norte.
Sempre com teu braço forte,
Enriquecendo patrão
E semeando com a mão
A semente da verdade,
Na verga da honestidade
Eu sigo a tua lição.
Homem honesto e bondoso.
Desde guri foi assim
Antônio João Mossellin
Um nome que não esqueço.
A quem tenho grande apreço
Carinho, amor e ternura,
Por esta grande figura
Por tudo, eu te agradeço.
Este é o retrato de um pai
Que revelei na poesia.
Meu pai eu sou tua cria,
Enraizado no pampa,
Onde herdei tua estampa
De gaúcho lutador,
Que na sombra boa do amor,
Boleia a perna e se acampa.
Retratam tua velhice.
Certo de que a meninice,
Que a muito já passou
E se hoje aqui estou,
Fazendo-te esta poesia,
E lembrando que um dia
No mundo tu me colocou.
São as rugas do teu rosto
Que mostra tua experiência,
São rastros de competência
Que nunca foi gaviona.
Tocador de cordeona,
Gaúcho muito campeiro.
Italiano e brasileiro,
Pois é TUTI, GENTE BONA.
Pois meu pai, gaúcho forte
Meu grande mestre, meu guia.
É a velha cepa bravia
Do Brasil meridional
E aquele abraço cordial
Que te dou quando te vejo,
Peço-te benção, te beijo
Meu velho amigo especial.
Quanta saudade meu pai,
Do meu tempo de criança,
Quando me ensinou a fazer trança
Ofício de campesino
E seguindo teu ensino
Nunca mais me esquecerei,
Da vida que hoje sei
Aprendi quando menino.
Andou por todo o Rio Grande
Leste, oeste, sul e norte.
Sempre com teu braço forte,
Enriquecendo patrão
E semeando com a mão
A semente da verdade,
Na verga da honestidade
Eu sigo a tua lição.
Homem honesto e bondoso.
Desde guri foi assim
Antônio João Mossellin
Um nome que não esqueço.
A quem tenho grande apreço
Carinho, amor e ternura,
Por esta grande figura
Por tudo, eu te agradeço.
Este é o retrato de um pai
Que revelei na poesia.
Meu pai eu sou tua cria,
Enraizado no pampa,
Onde herdei tua estampa
De gaúcho lutador,
Que na sombra boa do amor,
Boleia a perna e se acampa.
Dedico esta poesia campeira a ti meu pai - Paulo Nemitz - e a todos os pais que acompanham este blog.
Feliz Dia dos Pais!
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