São Borja: Operação Navalha - Ministério Público oferece denúncia por tráfico e requer prisões preventivas

São Borja: Operação Navalha - Ministério Público oferece denúncia por tráfico e requer prisões preventivas Postado sábado, 26 de maio de 2012 ás 14:19

Por outro lado, foi requerido o arquivamento do processo de alguns suspeitos

Policiais que participaram da Operação Navalha.

O Ministério Público, em análise aos inquéritos policiais oferecidos pela Polícia Civil referentes à operação Navalha, desencadeada no dia 30 de março deste ano, na cidade de São Borja, e que prendeu mais de 80 pessoas a partir de 96 mandados, acabou por oferecer várias denúncias por tráfico de drogas e requerer prisões preventivas representadas pelo delegado Gerri Adriani Mendes. Por outro lado, o MP também requereu o arquivamento do processo de alguns suspeitos.

Foi requerido e acatado pela Justiça o arquivamento do inquérito policial de Marice Soares Silva, Welington Messa Viana, Ilito Edemar Viana e de Luis Arami dos Santos Silva. Os últimos dois continuam presos no Presídio Estadual de São Borja por terem outra condenação a cumprir, também por tráfico de drogas. O Ministério Público explicou que não havia prova de materialidade para manter Marice e Welington presos, enquanto que os outros dois já estavam presos e não havia indícios de que continuassem traficando.

Foram denunciados Paulo César da Silva Tolentino, o “Pazé”, José Pedro dos Santos, o “Saldanha”, Sérgio Ricardo da Rosa, Maria de Fátima Godói Lencina, Silvane de Fátima de Oliveira Almeida, Jairo Barghan Medeiros e Fabiano Barghan Medeiros, que tiveram a prisão preventiva decretada. Ainda foram denunciados Benvida Roselaine Velmude Vargas, que permanece presa, e Regeane Barghan Medeiros e Airton Barghan Medeiros, que estão em liberdade. Claiton Heck Silveira sofre medidas cautelares diversas e permanece em liberdade.

Em entrevista nesta quinta-feira, a juíza Mônica Marques Giordani e os promotores de Justiça Fernando Andrade Alves e Léo Mario Leal reafirmaram a confiança no trabalho da Polícia Civil e foram unânimes ao elogiaram o trabalho de investigação feito durante a operação Navalha.

Os promotores informaram que aproximadamente 90% dos suspeitos continuarão presos e que é normal que alguns sejam soltos. Tanto o Ministério Publico quanto o Poder Judiciário estão analisando mais de 9 inquéritos que foram remetidos. Novas prisões preventivas ou revogação deverão ocorrer nos próximos dias.

Colaboração: Gelci Corin Saraiva/Jornal Folha de São Borja (MTB-15266)