Em vídeo: MP e Poder Judiciário de Santiago repudiam votação que criminaliza juízes e promotores Postado quinta-feira, 1 de dezembro de 2016 ás 17:47
Os promotores de Justiça Diego Prux e Silvia Inês Miron Jappe, e a Juiza de Direito Ana Paula Nichel dos Santos, reuniram a imprensa no Ministério Público de Santiago na tarde desta quinta-feira, 1, para divulgar uma "Nota Conjunta de Repúdio ao Esvaziamento das 10 Medidas Contra a Corrupção". A nota critica a atitude dos deputados federais que modificaram o texto original da proposta e incluíram a possibilidade de criminalizar juízes e promotores que cumprirem com suas funções profissionais - processar e julgar.
Veja, em vídeo, a manifestação conjunta do MP e do Poder Judiciário local:
Veja, em vídeo, a manifestação conjunta do MP e do Poder Judiciário local:
Leia a nota na íntegra:
Como votaram os deputados gaúchos:
NÃO (votaram contra a punição a juízes promotores)
Afonso Hamm
Afonso Hamm
Cajar Nardes
Covatti Filho
Danrlei de Deus Hinterholz
Heitor Schuch
Jerônimo Goergen
João Derly
José Fogaça
Jose Stédile
Luiz Carlos Busato
Onyx Lorenzoni
SIM (votaram pela punição de juízes e promotores)
Afonso Motta
Alceu Moreira
Bohn Gass
Carlos Gomes
Darcísio Perondi
Giovani Cherini
Henrique Fontana
Jones Martins
Luis Carlos Heinze
Marco Maia
Marcon
Maria do Rosário
Mauro Pereira
Nelson Marchezan Junior
Paulo Pimenta
Pepe Vargas
Pompeo de Matos
Renato Molling
Sérgio Moraes
AUSÊNCIA
José Otávio Germano.
Essa confusão toda é fruto da vontade que os agentes do MP têm em assumir a titularidade da investigação criminal, esta afeta à Autoridade Policial única que é o Delegado de Polícia. Na persecução penal em nossa Constituição claro que ao MP compete tão somente a acusação e prova disto é que seus membros nem mesmo são investidos de autoridade, esta exclusiva dos Delegados de Polícia e Juízes de Direito. Já em 2013 durante as badernas ocorridas de norte a sul e de leste a oeste em nosso país lá estavam indivíduos por certo à serviço do MP empunhando cartazes contra a PEC 37, lembram? Isto foi obviamente o começo dessa campanha que eles hoje assumem. Necessário lembrar que cada um tem seu quadrado. O MP hoje pretende assumir a investigação criminal e se isto for absurdamente permitido, log ali adiante além de INVESTIGAR E ACUSAR irão igualmente pretender JULGAR. Abramos os olhos enquanto ainda é tempo e digamos a esses servidores que façam sua obrigação e bem feita, pois entre eles há muitos que não fazem se não aquilo que lhes agrada. Sei o que digo por que já enfrentei a omissão vergonhosa de alguns deles.