Esse tema precisa ser mais discutido e divulgado, pois a conscientização desse ato torna-se necessária na medida em que provoca inúmeras consequências negativas à vida do alienado (filhos ou pais). Quando a mãe ou o pai induz o filho a romper laços afetivos com o outro genitor, através de tudo que é dito e/ou incitado à consciência da criança, ele ou ela está cometendo alienação parental. Num momento inicial e sutil, o alienador busca desmerecer o outro genitor, menosprezando-o e desvalorizando-o enquanto pai, mãe e/ou ser humano. Aos poucos isso vai se tornando mais intenso, o contato é impedido e o vínculo entre o alienado e os filhos é rompido. 

A guarda, geralmente, é deferida às mães, o que faz das mulheres, em muitos casos, as maiores alienadoras. Alguns dos comportamentos mais comuns são: impedimento de visitas, criação de histórias pejorativas sobre o alienado, omissão de fatos importantes da vida da criança, mensagens contraditórias que deixam os filhos com medo na presença do pai ou mãe alienado, ameaças de abandono caso a criança goste dele ou da sua companhia. 

As consequências para a criança de uma situação assim, são muitas...sua saúde física e mental pode estar sendo prejudicada. A criança pode manifestar problemas de atenção/concentração, ansiedade, depressão, baixa autoestima, dificuldade de adaptação a ambientes sociais, agressividade, distúrbios alimentares, timidez excessiva e, também, problemas com a drogadição, para fugir de uma realidade com a qual não consegue lidar. 

Pai e mãe devem sempre tentar proteger os filhos de discussões ou situações tensas. Ações que proíbam o exercício da maternidade ou paternidade não são bem-vindas aos pais e, muito menos, aos filhos. Os direitos ao desenvolvimento saudável e ao convívio familiar devem ser garantidos, bem como ter a participação do pai e da mãe em suas vidas. Logo, a prática da alienação parental deve ser coibida, de modo a serem adotadas as medidas para a preservação da integridade psicológica da criança, sendo importante, por exemplo, o acompanhamento psicológico de todos os envolvidos e o tratamento dessa questão no âmbito judicial. 

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