Seja como parte da equipe de atendimento nas unidades de
terapia intensiva ou trabalhando na recuperação do paciente pós-internação, o
fisioterapeuta é um profissional de fundamental importância para o sucesso do
tratamento dos pacientes com Covid-19.
Sua atuação contribui para evitar complicações
cardiorrespiratórias em indivíduos internados e também para recuperar a
capacidade pulmonar e motora de quem já se curou da doença.
No atendimento pós-hospitalar, ele é responsável por indicar
exercícios e procedimentos terapêuticos para fortalecer a musculatura
respiratória e periférica, tanto de quem acabou de sair da UTI quanto de quem
está se recuperando em casa.
Recuperacão pós-UTI
Quando um paciente grave de Covid-19 consegue sair da UTI, é
preciso dar continuidade ao tratamento em apartamentos ou enfermarias até que
ele esteja pronto para ter alta e possa se recuperar em casa.
A dificuldade de dar alta ao paciente assim que ele sai da
UTI se deve ao processo de enfraquecimento muscular que ocorre durante esse
período, decorrente da falta de mobilidade e da alimentação estritamente
controlada.
É sabido que um paciente crítico pode perder entre 17% e 30%
da massa muscular nos 10 primeiros dias de uma internação sob cuidados
intensivos. Nos casos mais graves de Covid-19, a permanência na UTI pode durar
de duas a três semanas (ou mais).
Para auxiliar na recuperação desses pacientes ainda no
hospital, o fisioterapeuta pode recorrer a exercícios com pesos para fortalecer
a musculatura respiratória e periférica (braços e pernas).
Fisioterapia após a alta do paciente com Covid-19
Ainda não há estudos conclusivos sobre a extensão das sequelas da Covid-19, mas a prática já mostrou que uma parcela significativa dos recuperados continuam necessitando de fisioterapia (principalmente respiratória) por um longo tempo após a desospitalização.
Os especialistas recomendam que a fisioterapia respiratória inicie tão logo o paciente esteja curado dos sintomas mais graves, já que os primeiros sete dias após a alta são decisivos para o desfecho da recuperação funcional.
Considerando problemas como desgaste muscular, desnutrição, perda de peso, dificuldades respiratórias e de deglutição decorrentes da intubação, o trabalho de reabilitação nesses casos pode durar de seis semanas a seis meses.
As atividades propostas incluem desde o uso de um aparelho específico para trabalhar a musculatura respiratória até atividades físicas leves, que não envolvem o uso de pesos ou outros aparelhos.
No caso do exercício respiratório, é necessário um acompanhamento constante do paciente para que se possa quantificar a resistência ideal do aparelho em cada caso.
O fisioterapeuta Guilherme Gripa Sanches atende na Clínica Life em Santiago. Qualificação: Bacharel em Fisioterapia pelo Instituto de Ensino Superior de Santo Ângelo - IESA; Curso de formação completa do método Dry Needling no tratamento da dor pelo instituto Golden (Santa Maria); Curso complementar em Bandagem Funcional no Esporte pelo Instituto Golden.
Principal área de atuação: Fisioterapia Traumato-Ortopédica e Desportiva. Registrado pelo Conselho Regional de Fisioterapia do Rio Grande do Sul (CREFITO 5: 227.034).
Realiza atendimento domiciliar e em consultório. Agendamentos de sessões na Clínica Life, em Santiago. Fone (55) 3251-2166 ou WhatsApp (55) 9.9948-0898. Pinheiro Machado 2519, Centro, diagonal a padaria Única.
Clínica Life, estabelecimento médico inscrito no CREMERS sob CRM n° 10.186. Direção Técnica: Dr. Manuel R. Crossetti, Vice Direção Técnica: Dr. Leonardo Franco.
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