Surto no RS: Santiago confirma 12 casos de Doença Diarreica Aguda Postado quarta-feira, 13 de outubro de 2021 ás 13:11
Santiago sob Alerta Sanitário
O Secretário Municipal de Saúde, Eldrio Machado, informou na manhã desta quarta-feira, 13, que Santiago está sob Alerta Sanitário. Segundo ele, o Grupo Hospitalar Santiago notificou, nas últimas horas, 12 casos de Doença Diarréica Aguda (DDA). Há um surto da doença no Rio Grande do Sul, conforme alerta emitido na semana passada pela Secretaria Estadual da Saúde.
A Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Santiago está trabalhando no monitoramento dos casos, mapeamento de áreas e atendimento aos infectados.
- "Em contato com a gerência da Corsan local, algumas ações conjuntas estão sendo desenvolvidas dentro dos protocolos de enfrentamento. O Gestor da Corsan, Lusardo Baldiati Parizi, informou que a situação não está ligada à qualidade da água tratada e distribuída na cidade, porém determinou a ampliação da graduação de cloro, nas redes de saída do Centro de Tratamento local. Reforçamos a necessidade dos cuidados de higiene pessoal e cuidado no uso de fontes alternativas de água", destacou o Secretário de Saúde.
Causa, sintomas e recomendações
O norovírus, causador da Doença Diarréica Aguda (DDA), pode apresentar resistência às concentrações de cloro aplicadas na água tratada previstas na legislação de potabilidade. Lilian comenta que o aumento de resíduos orgânicos na água pode fazer com que esse vírus resista ao tratamento químico previsto.
O principal sintoma apresentado nesses casos é a diarreia. O aumento do número de evacuações pode ou não ser acompanhado de dor abdominal, náusea, vômito e febre. O surto ocorre a partir de dois casos, com o mesmo quadro clínico e vínculo epidemiológico entre si. Em caso de sintomas desse tipo, é recomendado repouso e aumento na ingestão de líquidos para evitar a desidratação, principalmente em crianças e idosos. Havendo sintomas graves, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima.
Recomendações a população em geral
- Consumir água de fontes seguras (potável) tratadas, que tenham processo de desinfecção por cloro ou outra tecnologia. Caso seja desconhecida a fonte, em situações de emergência, recomenda-se fervê-la antes do consumo e antes do preparo de alimentos por, no mínimo, 5 minutos.
- A higienização das superfícies, equipamentos e utensílios utilizados no preparo e consumo de alimentos deve ser realizada com água tratada e/ou fervida.
- O gelo para consumo ou conservação de alimentos deve ser oriundo de água potável e/ou fervida.
- Higienizar as mãos de forma adequada, lavando-as com água e sabão, principalmente após a utilização de banheiro, troca de fraldas, antes de preparar e manipular alimentos e antes das refeições.
- Afastar as pessoas doentes das atividades de manipulação de alimentos e reforçar a higiene pessoal mesmo após o desaparecimento dos sintomas.
- Realizar a limpeza da caixa d’água uma vez ao ano ou sempre que necessário.
Ambientes de creches e escolas demandam uma maior atenção, visto que são locais mais comuns para esses tipos de surtos.
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