O crime aconteceu no percurso entre a casa da vítima e a escola onde ela estuda. A mãe deu socos na cabeça da filha e o padastro um soco na barriga e ainda tentou estrangular a garotinha. Além das lesões vísiveis no pescoço, a criança ficou com dores nas partes agredidas e desconforto na garganta.

O caso chegou ao Conselho Tutelar através de denúncia anônima. De imediato, o órgão compareceu na escola da vítima e encontrou a criança chorando e com lesões. Uma testemunha relatou ter visto o casal arrastando a menina para dentro da Escola.

O Grupo Hospitalar Santiago (GHS) foi acionado e a criança foi atendida com prioridade, sendo liberada após avaliação médica e documentação que comprovou as lesões. Ao mesmo tempo, a Defensoria Pública entrou com ação judicial e obteve, junto ao Poder Judiciário, liminar retirando a guarda da mãe e passando-a para o pai. O Judiciário acatou, ainda, pedido de Medidas Protetivas de Urgência (MPU), ou seja, a mãe e o padrasto não podem se aproximar da vítima.

Graças à eficiência do trabalho de proteção à criança e ao adolescente em Santiago, através do Conselho Tutelar, Polícia Civil, Defensoria Pública, Poder Judiciário, CRAS e CREAS da Secretaria de Desenvolvimento Social, Pronto Socorro Municipal e GHS,  a criança recebeu todo o amparo necessário e, diante da gravidade da situação, em menos de 5 horas entre as agressões e o despacho judicial, ela já estava protegida na casa do pai.

Como não houve flagrante, a mãe e o padrasto não foram presos mas estão sendo investigados. A Defensoria Pública apura, ainda, outra denúncia: Os avós maternos da menina também estariam sofrendo agressões em casa.