Idoso morto em boate em Santa Maria morou e trabalhou em Santiago Postado domingo, 15 de setembro de 2024 ás 19:58
Enio Daniel Druzian, de 60 anos, morto numa boate em Santa Maria na madrugada deste domingo, 15, morou e trabalhou em Santiago. Ele era conhecido pelo apelido de "Cowboy", residiu no bairro Riachuelo e trabalhava com conserto de máquinas de lavar roupas.
- "Gente boa era ele, não fazia mal a ninguém, humilde, gostava de dançar quando tomava umas, mas nunca fez mal a ninguém…Sentimentos aos familiares!!!", escreveu um leitor no Facebook do Blog Rafael Nemitz.
Thiago Martins Pinto revelou em comentário: "É o Cawboy, aquele que consertava máquinas de lavar roupa, morou anos aqui em Santiago, agora tinha ido embora pra Santa Maria". Fábio Flores Aguirre complementou: "Morou no bairro Riachuelo".
Druzian será sepultado na manhã desta segunda-feira, 16, no Cemitério Ecumênico de Santa Maria. Não conseguimos apurar, até o momento, se ele possuía familiares em Santa Maria ou Santiago. Em seu perfil no Facebook, ele dizia ser de Mato Grosso.
Polícia Civil investiga causa da morte
O idoso estava na boate Reunião Chopp e Churras, no bairro Camobi, quando subiu no palco, sem camisa, para dançar. Ele foi puxado com violência por um segurança, caiu e bateu a cabeça. Testemunhas disseram que ele foi agredido e morreu dentro da boate e que só recebeu socorro de populares. Ninguém da casa noturna teria ajudado o idoso e, ainda segundo testemunhas, mesmo com a morte, a festa continuou como se nada tivesse acontecido.
Três vídeos foram gravados por populares, sendo dois com imagens bem fortes que mostram populares tentando socorrer o idoso e o SAMU fazendo a remoção do corpo da boate. O único vídeo em condições de ser publicado é o que mostra o momento em que o segurança puxa o idoso do palco, com bastante violência:
Relato de Testemunha à página Lidi - Atualizando Santa Maria
"... O segurança agiu com muita violência com o homem após ele subir no palco para dançar, ele foi arrastado do palco e não esboçou reação nenhuma. Com a violência que o segurança o abordou ele bateu a cabeça e começou a vomitar e sangrar pelo nariz, toda a equipe do bar se afastou e não prestou socorro, as pessoas que estavam na festa que prestaram os primeiros socorros.
O proprietário não se importou e continuou no camarote bebendo, os integrantes da banda passaram por cima do homem que já estava no chão sendo reanimado por populares, e seguiram tocando normalmente como se nada estivesse acontecendo.
Toda a equipe foi completamente negligente, quando uma funcionária foi questionada sobre a necessidade de ter alguém para prestar os primeiros socorros, ela respondeu que não era necessário."
Boate emitiu nota de esclarecimento
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