ADOECENDO SEU FILHO PSICOLOGICAMENTE

O maior prejudicado nisso tudo é o filho, que além de ficar privado de uma relação sadia com o genitor alienado, ainda pode futuramente sofrer as consequências drásticas da síndrome de alienação parental, desenvolvendo sentimentos de raiva, mágoa, culpa e ódio que podem levar até mesmo ao suicídio. 

No livro “Pais e Filhos Separados – Alienação parental e denunciação caluniosa”, os autores Paulo Fayet, Bibiana Godoi Malgarim e Fabiana Ribeiro Lunardi discorrem sobre a Alienação e Síndrome da Alienação Parental.

A alienação parental refere-se aos atos cometidos pelo genitor-alienador, na maioria das vezes motivados, a partir de disputas judiciais, pela “custódia” da criança, e que interferem psicologicamente e de forma negativa no filho, por vezes sendo indelével o prejuízo causado.

Já a síndrome da alienação parental é a desorganização psicológica causada pela influência do genitor alienador, ou seja, diz respeito às sequelas emocionais, os resultados decorrentes da alienação parental na criança que foi programada “para que odeie, sem justificativa, um de seus genitores, decorrendo daí que a própria criança contribui na trajetória de desmoralização do genitor alienado”. E quando, na vida adulta o indivíduo consegue discernir seu próprio pensamento da influência do genitor alienador, isso é extremamente sofrido e causa muitos sentimentos ruins, como a culpa e ódio.

A alienação é praticada mais pelas mulheres, visto que a guarda fática fica em maior número com a figura materna.

Referência: Pais e Filhos separados, alienação parental e denunciação caluniosa, autores: Paulo Fayet, Bibiana Godoi Malgarim, Fabiana Ribeiro Lunardi. Ed criação humana, 2015.

*Marianita Ortaça é psicóloga, cantora e instrumentista. Tem consultório e reside em São Luiz Gonzaga, na região missioneira. É filha de Pedro e Rose Ortaça. Irmã de Alberto e Gabriel. Realiza palestras em todo o Estado, especialmente sobre temas relacionados a psicologia.