Fabrício Carpinejar

Não marque nenhuma pessoa nesta publicação. Não use indiretas. Não se valha de textos para dar lição de moral ou sugerir descontentamento. Diga o que precisa para a parte interessada. Didaticamente, por mensagem pessoal. Educação é falar a sós antes de julgar.

Não faça chantagens públicas assinalando o arrouba de um perfil. Não exponha ninguém por algo que vem sentindo. Sentir é provisório e sempre pode mudar.

Mesmo que seja um ex de histórico infeliz, um antigo amigo reincidente de fofoca, alguém que agiu por engano e ainda não percebeu a gravidade de sua ação.

Roupa suja não se lava nas redes sociais.

Por estar magoado (o sofrimento não tem ouvidos), não cometa a injustiça de não garantir o direito de resposta, o outro lado da história.

Preserve a intimidade da tristeza sem que ela se torne ranço. Envolver o público em sua história só aumenta o desconforto e a pressão. Qualquer um se mostra defensivo quando acusado. Insinuação é o pior ataque.

Nada substitui o diálogo com as suas próprias palavras, o pedido de compreensão com a própria grafia. A privacidade é uma homenagem. Depois de falar em particular, daí sim, pode marcar à vontade para partilhar impressões.

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