O novo Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Marco Peixoto, disse ontem em entrevista à Rádio Santiago que sua vida profissional entrou num novo ritmo a partir de agora. O comportamento político e partidário precisou ser deixado de lado, a partir das diretrizes que cada um dos integrantes do TCE precisa seguir.

O novo Conselheiro já tem sob sua responsabilidade cerca de 90 processos a serem relatados e, sua intenção é procurar tudo para agilizar o despacho dos mesmos, sem se descuidar dos detalhes necessários nesta nova missão. Assim como um aprendiz que foi na política, Marco Peixoto, também precisa aprender muito como Conselheiro, apesar de se julgar competente para o cargo. Disse que pretende contar com apoio dos Servidores e dos demais integrantes do TCE .

O ex-deputado não hesitou em afirmar que sentirá saudades da rotina de viagens pelos municípios, mas que aos poucos irá se adaptar à sua nova rotina de trabalho.

Indagado sobre a questão técnica, o conselheiro Marco Peixoto, disse que atualmente o método de indicação para o TCE obedece a dois parâmetros: técnico e político, mas que independente disso, todos os conselheiros vão se tornando técnico, conforme a sua formação, já que o TCE não é formado somente por juristas, mas também por médicos e engenheiros, por exemplo.

Em relação ao cenário contrário a sua indicação para o Tribunal de Contas, Marco Peixoto disse que o assunto “é página virada na sua vida” porque a Justiça provou isso no momento em que analisou todas as denúncias. Pretende olhar para frente e executar um bom trabalho, até os seus 70 anos, idade máxima para ficar no TCE, ou então para os próximos seis anos, período em que pode requer sua aposentadoria.