Nota do Governo do Estado sobre a Greve do Magistério

Nota do Governo do Estado sobre a Greve do Magistério Postado quarta-feira, 28 de agosto de 2013 ás 02:34

Diante do ingresso desautorizado no Palácio Piratini pelo comando de greve do CPERS, ocorrido na tarde desta terça-feira (27), o Governo do Estado, através da Casa Civil e da Secretaria da Educação, esclarece:

- O comando de greve não era esperado pelo Governo pois não havia sido feito pedido de audiência por parte dos sindicalistas;

- Os integrantes do comando de greve não aceitaram se identificar na recepção, e adentraram sem autorização nas dependências do Palácio Piratini, violando as regras de visitação do prédio público;

- Ainda assim, o Governo aceitou recebê-los, oferta que foi rechaçada pelo comando de greve;

- Diante disto, a Casa Civil propôs a marcação formal de uma audiência entre Governo e grevistas. Os sindicalistas aceitaram realizar o encontro amanhã (28/08), às 8h, no auditório da Procergs. Eles serão recebidos pelo Governo através da Secretaria da Educação e da Casa Civil, conforme acordado.

Atualização da paralisação

Segundo levantamento feito pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), sobre a paralisação do magistério, do universo de 2.574 escolas, apenas 17 estão totalmente paralisadas, o que representa 0,27%. Do universo de 79.370 professores, 1.940 aderiram à greve.

A Seduc orienta que os pais levem seus filhos para as aulas que devem transcorrer de forma normal. As direções devem fazer o fiel registro da realidade escolar quanto à efetividade de cada professor e funcionário.

1. Atividades da paralisação não podem ser consideradas letivas, mesmo que, eventualmente, envolvam alunos.

2. Todas as aulas que, por ventura, forem interrompidas deverão ser recuperadas na sua totalidade.

3. A hipótese de redução das horas trabalhadas na jornada escolar não dá conta das 800 horas letivas, por isso, devem ser recuperadas integralmente, minuto a minuto.

É importante ressaltar que essas orientações devem respeitar o regime de trabalho e a carga horária dos professores e funcionários.