Medidas restritivas devem ser definidas por governadores e prefeitos, diz Ministério da Saúde Postado domingo, 12 de abril de 2020 ás 01:00
O Ministério da Saúde reforçou, durante coletiva de imprensa realizada no fim da tarde desse sábado (11), que o grau das medidas restritivas adotadas para tentar reduzir os efeitos do coronavírus deve ser definido pelos gestores locais, como prefeitos e governadores. O Brasil superou os 20 mil casos confirmados da doença, de acordo com os últimos dados divulgados. Até o momento, foram registradas 20.727 confirmações da covid-19 e 1.124 óbitos, de acordo com o governo federal.
— Somente o gestor local tem condições de definir o que é melhor para sua população. Nós daqui de cima temos muito pouca capacidade de dizer se tem que fechar um parque ou determinado segmento social. É fundamental a necessidade de se fazer o distanciamento social por mais alguns dias, e isso deve ser feito de acordo com a realidade de cada região — afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.
O Ministério da Saúde afirmou ainda que a decisão sobre o grau de rigor das medidas deve levar em conta fatores como o número de leitos, de equipamentos à disposição, de profissionais de saúde e de casos registrados. O secretário de Vigilância em Saúde alertou para o fato de que a flexibilização das medidas acaba impactando no setor de saúde por outros motivos, como, por exemplo, o aumento de acidentes de trânsito, que também demandam leitos. Para além disso, o maior número de circulação de pessoas vai acelerar a transmissão do vírus.
— É obvio que se tenho mais gente circulando, mais vírus sendo transmitido terá. Não tenha dúvidas disso. Então, precisa analisar a situação de cada local — disse Wanderson Oliveira.
Com informações de GaúchaZh, onde a matéria completa está disponível para assinantes.
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